Descartes - A experiencia do ser humano cartesiano
René Descartes foi um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.
Foi uma das figuras-chave na Revolução Científica, mas notabilizou-se, sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência.
Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos especialistas afirmam que a partir de Descartes inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna.
Teresina, 19/04/2013
De acordo com o cartesianismo de Descartes, o homem é um ser de natureza dualística, dividido entre corpo e espírito. Para o filósofo, corpo e alma são substancias completamente diferentes: a alma é pensante e não extensa, e o corpo é extenso e não pensante.
O dualismo cartesiano considera a alma uma entidade divina, pertencida por pensamentos e que não pode ser mensurada. Já o corpo é entendido como apenas uma máquina que não usa a consciência para realizar suas funções (respiração, digestão, etc.).
No entanto, mesmo Descartes distinguindo corpo de alma, existem no homem experiências de interação psicofísica. Ou seja, existem experiências que são fruto da união corpo-mente, como frio, calor, sono, fome e sede, por exemplo. Essas atividades são denominadas paixões, são percepções da alma causadas pelo corpo, entendendo a percepção como um ato de consciência que, neste caso, tem no físico a sua gênese. É uma afecção do espírito indicando uma ação externa a mente, e não uma produção mental. Ademais, as paixões são causadas no corpo, mas sentidas no espírito, também não podem ser provocadas pela