Descarte de oleo
Usado frequentemente em frituras, sendo bastante útil para o preparo de alimentos, o óleo (seja ele de canola, de soja, ou de girassol) possui seus pontos positivos, porém, apresenta também alguns pontos negativos.
Neste trabalho o foco estará na questão ambiental, no problema que esta substância causa se descartada incorretamente.
Se jogado nos ralos, além de poluir a água, pode provocar o entupimento das tubulações nas redes de esgoto, aumentando em até 45% os custos de tratamento.
Segundo dados da Secretaria de Estado e Meio ambiente: “Cada litro de óleo derramado degrada um milhão de litros de água”.
São produzidos 4,8 bilhões de litros de óleo por ano no Brasil para mercado nacional, e, cerca de 2,4 bilhões se destinam para fins comestíveis (Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetal - ABIOVE). E, segundo o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE), apenas 2,5 a 3,5% do óleo vegetal comestível descartado é reciclado.
Segundo o Centro de Saúde Ambiental da Prefeitura Municipal de Curitiba, estima-se que somente nos restaurantes industriais da cidade e região metropolitana, são mensalmente geradas cerca de 100 toneladas de óleos de fritura, cujos destinos incluem a produção de sabão, de massa de vidraceiro e de ração animal, mas que também têm parte de seu volume descartado diretamente no esgoto doméstico.
A população brasileira consome, em média, 3 bilhões de litros de óleo de cozinha por ano (REUSO..., 2008), ou seja, em média cada família produz o equivalente a 1,5 litros de óleo usado/mês. Sabe-se que um litro de óleo pode contaminar 1 milhão de litros de água, quantidade esta suficiente para o consumo de uma pessoa durante 14 anos. Uma vez presente no meio ambiente de forma inadequada, o óleo, de menor densidade que a água, permanece na superfície, criando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação, comprometendo assim a base da cadeia alimentar aquática. Além da contaminação das águas, o óleo que