Descarte de Óleo Vegetal
Novo condomínio no RJ conta com sistema próprio para a coleta
Sistema ecologicamente correto reduz o impacto ambiental e traz economia para os condôminos A construtora Santa Isabel acaba de concluir a última fase do empreendimento Barra Sunday, na Barra da Tijuca. Alinhado com os princípios da sustentabilidade, o condomínio, composto por quatro torres, possui um sistema próprio de coleta de óleo de cozinha, com tubulação especial nos corredores, ao lado das lixeiras. Após o descarte, o óleo usado é armazenado num tambor e depois coletado por uma empresa de reciclagem. Em troca, a empresa fornece material de limpeza para o condomínio. Segundo Alfredo Lopes, diretor da Protel, administradora do condomínio, a instalação tem custo baixo e, além de reduzir o impacto ambiental causado pelo tratamento inadequado do óleo, traz economia para os condôminos. O óleo de cozinha, caso seja jogado pelo ralo da pia, por exemplo, pode provocar o entupimento das tubulações e aumentar em até 45% os custos de tratamento. O material pode ocasionar também em sérios danos ambientais: ao alcançar rios ou o mar, por meio da rede de esgotos, o óleo cria uma camada na superfície da água que impede a entrada da luz solar e a oxigenação da água, o que provoca a morte da fauna local. Mesmo no caso de concentração de óleo apenas no solo, há possibilidade de prejuízo. A substância impermeabiliza o local, o que pode causar enchentes. Para solicitar a coleta de óleo em residências e estabelecimentos Condomínios que não tenham sistema próprio também podem organizar métodos para dispor corretamente dos resíduos. Em 2008, Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro criou o Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais do Estado do Rio de Janeiro (Prove), que recebe óleo de 40 cooperativas de catadores e trabalha com a transformação do material em biodiesel. Em 2010, a coordenação do Prove contabilizou 5 milhões de litros de óleo recolhidos