Desastre na bacia de campos
No dia seguinte ao vazamento e a essas declarações da Chevron, a Petrobrás emitiu um comunicado informando que havia sido detectado sete pontos de fissuras no solo submarino na região da extração da Chevron. Esse monitoramento estava sendo feito com um equipamento conhecido como ROV (Veículo operado remotamente).
Foram descobertos então problemas como o kick (influxo indesejado de fluido da formação para o poço) seguido de blowout (saída descontrolada do fluido invasor para a superfície, solo marinho ou outra formação) na análise desse caso.
Orgãos como a ANP, o IBAMA, e a Marinha se reuniram e passaram a fazer o controle do caso dentro do centro de comando da Chevron. E através de muitas reuniões e análises constataram que a Chevron não detinha equipamentos de segurança essenciais para esse tipo de ocorrência. E ainda perceberam a omissão da empresa quando descobriu que o vazamento foi iniciado. Com isso o pensamento do abandono do poço teve seu inicio.
Logo nos primeiros dias foi constatada uma considerável quantidade de óleo na superfície marinha. Isso chamou a atenção das autoridades. Portanto as declarações iniciais da Chevron foram deixadas de lado e um monitoramento mais preciso começou a ser feito.
Na tentativa de encontrar uma solução imediata a grande mancha que estava concentrada em um único ponto começou a ser dispersa com o auxilio de equipamentos mecânicos e até mesmo pelas correntes marinhas do local.
A marinha passou a deixar um navio dela no local do acidente, com o intuito de fazer análises mais precisas da situação da tragédia. O plano de abandono do poço ganhou força a partir dai e reuniões constantes entre a ANP, a Marinha e a Chevron ocorreram.
Quase uma semana depois a mancha já ocupava uma área de 120 Km2 e o volume