Meio Ambiente
Departamento de Economia
Curso de Ciências Econômicas
Economia dos Recursos Naturais e da Poluição
ANÁLISE DO DERRAMAMENTO DE PETRÓLEO DA BACIA DE CAMPOS
Ana Luiza Nakazone Oyadomari RA:490512
Dieslyn da Silva Santos RA: 511137
Eduardo Domingues Chamiço RA: 490296
Sorocaba, SP
2013
INTRODUÇÃO
Dois anos atrás, no dia 7 de novembro de 2011, a empresa petroleira norte-americana
Chevron Brasil Upstream foi responsável por um grande vazamento de petróleo no Campo de
Frade, na Bacia de Campos, norte do Rio de Janeiro.
Causada por uma fissura na rocha perfurada, o vazamento derramou cerca de 628 mil galões de óleos e deixou uma mancha de mais de 60 quilômetros quadrados, apenas nos três primeiros dias.
Envolta em polêmicas, a petroleira foi multada por diversos órgãos públicos como o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Agência
Nacional de Petróleo (ANP). O processo terminou em setembro de 2013 e o Ministério
Público Federal do Rio de Janeiro condenou a empresa a pagar 95 milhões de reais como reparação ambiental para compensar os danos.
O desastre ambiental preocupou a população e desperto às autoridades sobre a necessidade de planos de reação para derramamentos de grandes proporções. A partir disso, o presente trabalho visa discutir o derramamento da Bacia de Campos como um desastre ambiental como uma falha de mercado que distorce o modelo clássico de mercado, analisando e relacionando com os conceitos apresentados ao longo da disciplina.
POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS NA BACIA DE CAMPOS
A Bacia de Campos está localizada na costa norte do Rio de Janeiro e se estende até o sul do Espírito Santo. Possui aproximadamente 100.000 km de extensão. É a maior província petrolífera do Brasil, responsável por mais de 80% da produção nacional de petróleo. Além disso, possui as maiores reservas provadas já identificadas e classificadas no Brasil.