Desafios para uma educação inclusiva
DESAFIOS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE QUALIDADE
Cachoeira – Ba
Setembro/2010
DESAFIOS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE QUALIDADE
É no âmbito da discussão sobre os dilemas e caminhos que se encontram e propõem ao nível da educação inclusiva que vamos situar este trabalho. Ainda que anunciada por documentos e em fóruns anteriores, a educação inclusiva recebeu um impulso decisivo com a Declaração final da Conferência da UNESCO, realizada em Salamanca em Junho de 1994. Esta declaração, subscrita por 95 países e organizações, despertou nos governos subscritores, uma grande determinação para o seu comprimento, em contraste com muitas outras declarações do mesmo gênero.
Diz a sabedoria popular que o “pobre desconfia quando a esmola é grande”. É sem duvida, que uma certa euforia que via como inevitável a transposição para a prática desta declaração intencional, deu progressivamente lugar a uma atitude mais critica, que por um lado, questionava as razões de tão rápida adesão e por outro colocava mesmo em causa a exeqüibilidade das reformas que eram necessárias para que esta mudança se realizasse em medidas e práticas concretas.
Uma escola inclusiva numa sociedade que não é, e não parece realmente desejável, muito menos se os valores da escola, não tiverem uma expressão no seu exterior, pois carecerão de sustentabilidade e de sentido. É por este motivo que preferimos a expressão “Educacional Inclusiva” em lugar de “Escola Inclusiva”, querendo significar que a escola não se deve “balcanizar” ou fechar, criando “paraísos” na comunidade.
Algumas mudanças devem ser feitas para que essa educação seja possível:
É necessário que aconteça uma diferenciação numa perspectiva inclusiva (criação de turmas especificas, currículos alternativos, sem separação de alunos,). Em suma, uma diferenciação numa classe assumida como um grupo heterogêneo.
É importante para isso levar em