Educação inclusiva: limites, desafios e possibilidades
Projeto
Educação Inclusiva: limites, desafios e possibilidades
1. DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
Atualmente a instituição de ensino tem assumido gradativamente, funções consideradas anteriormente como sendo atribuições de outras instituições educativas como a família. A expansão das funções da escola não decorreu de iniciativas nem de escolhas dos professores, mas da imposição da realidade agravada pela exclusão social que discrimina as minorias diferentes como: negros, índios, deficientes, ou seja, populações desprovidas de bens materiais. Ressignificar o papel da escola, é uma necessidade apontada pela sociedade, já que a ela vem se somando atribuições políticas e sociais, em função da diversidade características da clientela da escola, e da complexidade das demandas oriundas do contexto social, econômico, político e cultural, como afirma Carvalho(2008 p. 91). Reforça ainda que as escolas precisam mudar e talvez o maior desafio seja levá-las à consciência da necessidade urgente de mudança para o que, como nos ensinou. Citando Habermas acrescenta “devemos estimular as ações comunitárias entre os sujeitos que nela estão, permitindo-lhes compartilhar medos e expectativas, bem como apontar caminhos para as transformações”. Daí a necessidade das instituições de ensino definir seus planos de ação em torno de atividades de aprendizagem iguais para todos, o que certamente estaria cumprindo o que determina a Constituição Brasileira Art. 205 “A educação é direito de todos”. O que assegura a todos, sem distinção de cor, etnia, condições físicas, sociais, econômicas e culturais. É o que caracteriza uma educação inclusiva em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, e proporciona aos sujeitos do processo ensino aprendizagem a reconhecer e conviver com as diferenças. O espaço educacional escolar inclusivo é entendido aqui como uma escola de qualidade para todos. Uma