DESAFIOS BRASILEIROS NA ERA DOS GIGANTES
O Embaixador Samuel apresenta o axioma de que a “política externa brasileira tem de ser sempre fundada na defesa da paz, do multilateralismo, do direito internacional e da não-hegemonia; em normas internacionais que propiciem o desenvolvimento e não consagrem e aprofundem os hiatos econômico e tecnológicos...”
Com essa premissa maior, o Autor analisa as disparidades sociais históricas da sociedade brasileira e bem assim suas vulnerabilidades e subdesenvolvimento. Em seguida, o Autor examina e comenta as diversas estratégias existentes para superar as dificuldades econômicas, sublinhando a importância da visão política do problema, que deverá definir a “moldura jurídica que delimita as atividades das empresas...”.
O Autor constata a realidade de que “justamente porque is países não se conformam com certos padrões de vantagens comparativas ou porque desejam mantê-los é que os mercados internacionais não conseguem jamais apresentar as condições definidas como de livre concorrência”. Assim, “o fundamento da política comercial (tarifária) deve ser a noção de que ela deve ser em extremo seletiva, isto é, devem ser estabelecidas alíquotas suficientemente diferenciadas