Desafio para pessoas e organizações na era do conhecimento
Por Joaquim Felício Junior para o RH.com.br [pic]
Estamos praticamente no limiar do século XXI. Dentro de um contexto organizacional, podemos observar que as empresas brasileiras vêm desenvolvendo esforços crescentes para vencerem os desafios de uma economia competitiva e globalizada, moldada em uma filosofia administrativa que requer muito mais um espírito inovador e agressivo daqueles responsáveis pelo gerenciamento das organizações.
Todo esse processo que envolve a dinâmica altamente mutável das formas de gestão organizacionais, que acarretam níveis de muita incerteza e imprevisibilidade, deixa no ar um clima de perplexidade que, combinado com uma grande ansiedade, prejudica consideravelmente o processo de decisão. Sempre ficam no ar algumas indagações, entre elas: como enfrentar as pressões atuais e as incertezas do futuro?
Faz-se mister ressaltar que, no ambiente organizacional, a convivência com a mudança virou rotina. É possível identificar uma busca incessante em manter alguma ordem perante o caos em que se transformaram as organizações nestes últimos anos. Tudo isso caracteriza uma percepção de que não há mais espaço para a mentalidade tradicional e que novas formas de relacionamento e comunicação se constroem.
Liderando ou sendo carregadas por essa nova onda, as organizações passam por profundas transformações. O antigo tripé do conceito de organizações - pessoas, estrutura e tecnologia - entra em conflito, uma vez que esses componentes não mais precisam abrigar-se sob um mesmo espaço, nem operarem ao mesmo tempo para configurarem uma organização.
Na verdade, as organizações terão de aprender a inovar. Para isso, deverão estar constantemente preocupadas com a sua capacidade plena em atrair e reter pessoas qualificadas e dotadas de conhecimentos, das quais depende seu desempenho.
No mundo moderno das organizações, independentemente do setor em que elas atuam, o ser humano caminha para