Democracia e autoritarismo na américa latina: fatores de legitimidade
A questão da democracia e do autoritarismo na América Latina tem uma série de fatores que devem ser levados em consideração, o texto trata de tempos difíceis, antes das diretas e durante algumas ditaduras ainda em vigor nos países latinos, onde o uso da força era fator determinante na conquista do poder.
Contextualizando o assunto tratado, nós podemos perceber o quanto se avançou em relação às liberdades individuais e democracia, porém fica provado que não é a questão do autoritarismo ou da democracia que impulsiona a economia, e sim, a competência do Estado em “remover os obstáculos, limpar e preparar o terreno para que as potencialidades da economia sejam maximizadas, tanto para integração ao mercado internacional, quanto ao desenvolvimento e industrialização do mercado interno”. É interessante ainda ressaltar uma constatação do autor quando diz que: “se o desenvolvimento econômico não foi capaz de ‘produzir’ a democracia, também não há nenhuma obrigatoriedade de que a ordem democrática seja por si mesma criadora de altas taxas de crescimento econômico ou seja mais eficiente na economia do que outros tipos de regimes”.
O que foi importante para a consolidação da democracia na América Latina foi a consolidação da responsabilidade e da cultura política, e também a construção de uma “sociedade civil”, onde os valores individuais são levados em consideração e a organização em sindicatos, partidos em outras formas de expressão começa a ter impacto no cenário político. Esses problemas eram foram abordados pelo autor, que ainda lembrou das dificuldades culturais que passavam alguns países latinos.
A democracia ainda é “meta” não atingida na América Latina, pois mesmo que tenhamos liberdades individuais, direito a voto e outros fatores considerados como democráticos, ainda não temos igualdade social, e muito menos algum governo em todo o continente, que seja capaz de garantir o bem-estar e a