Democracia, Liberdade e Igualdade no Pensamento Liberal (Benjamin Constant, John Stuart Mill, Alexis de Tocqueville) e Karl Marx.
Democracia, Liberdade e Igualdade no Pensamento Liberal (Benjamin Constant, John Stuart Mill, Alexis de Tocqueville) e Karl Marx.
Tendo em vista a proposta de dialogar com os autores trabalhados em sala de aula, o trabalho aqui apresentado faz uma relação entre os tópicos discutidos pela ementa da matéria. Abordando como os respectivos autores trabalharam e dialogaram entre si. O objetivo é analisar o pensamento dos autores liberais Benjamin Constant, Alexis de Tocqueville e John Stuart Mill em contraposição com o socialista Karl Marx. Levando em consideração suas respectivas ideias sobre a democracia, a liberdade e a igualdade.
Benjamin Constant apresenta em seu texto “Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos” duas formas de liberdade, a dos antigos cujo exercício era tão caro aos mesmos e a liberdade cujo uso é particularmente útil para as nações modernas. Assim, a confusão desses dois tipos de liberdade é a causa de muitos males pois, a liberdade dos antigos é pautada na liberdade da vida pública e política entretanto, eram ditos “escravos” nos assuntos privados. Estes deliberavam em praça pública assuntos de guerra e paz, votavam leis e pronunciavam julgamentos. Mantinham um rígido controle sob seus políticos, examinando contas, atos e a gestão dos magistrados, podiam acusa-los, condena-los e absolve-los. Suas leis regulamentavam os costumes, mostrando a submisão completa do indivíduo à autoridade de todos. Assim, nada é concedido a independência individual, o indivíduo não possui nem a liberdade de escolher seu próprio culto visto que as autoridades intervinham nas relações domésticas. Tais proposições reforçam a tese de que os individuos antigos eram quase sempre soberanos nas questões públicas e “escravos” em seus assuntos privados.
Com relação aos modernos, a liberdade é a independência na vida privada, estes possuem o direito de não