Deleuze
Não é que preciso outro ser humano para ocupar o lugar do filósofo, o que se precisa é outro tipo de filósofo, que não possua o mesmo pensamento tradicional de reflexão, mas de criador. Isso porque, segundo ele e Deleuze, a filosofia não serve para reflexão, mas criação, pois a reflexão seria algo como um moedor de coisas já passadas, como se ficassem remoendo conceitos e teorias datadas historicamente, e o que revitaliza o pensamento é a criação de novos conceitos, teorias, a partir das vivências e experiências no campo da educação. O autor nos propõe um filosofo mais atuante na sociedade, como o militante , por exemplo.
Deslocamento 2 : Discuta a figura do professor militante.
Segundo o autor, o professor militante é muito mais do que um erro transmissor de conhecimento acadêmico, além disso ele luta junta a sua comunidade escolar para incluí – la de forma homogênea ao contrario do “profeta “( intelectual) que apenas possui e transmite o conhecimento acadêmico na sua área d especialização. Este professor é critico e consciente das suas relações sociais, procurando viver as situações de modo a produzir a possibilidade do novo . Nesse sentido, o professor seria aquele que procura viver a miséria do mundo ,e procura viver a miséria de seus alunos , seja ela qual miséria for (não necessariamente uma miséria financeira , mas que também pode ser social, cultural, ética ou de valores.), por que mesmo em situações em que os estudantes não são num um pouco miseráveis do ponto de vista econômico ; poderia de dentro desses outros níveis de miséria ,dentro dessas possibilidades ,buscar construí-las coletivamente. Essa é a chave da ação militante, que se dá em sala de aula , no local de trabalho, na relação com o sindicato, ou seja , na relação da sua