deformaçao
Comportamento elástico, anelástico e plástico dos materiais.
Quando uma força é aplicada a um material o resultado é que se ele deforma, ou seja, que as suas partículas são deslocadas das suas posições originais. Desde que a força não ultrapasse um certo límite crítico os deslocamentos são reversíveis. Assim, quando a força é removida, as partículas voltam às suas posições iniciais, não se verificando nenhuma deformação permanente do material. Neste caso diz-se que existiu comportamento elástico.
Para além de um certo limite da tensão, chamado de limite de proporcionalidade, apesar do material continuar acomportar-se de modo elástico, a relação tensão-deformação já não é linear.
Se o sólido for deformado para além de um certo limite, conhecido por limite elástico, ele já não recuperará a forma original quando a tensão deixar de actuar. Um pequeno aumento da tensão aplicada provoca um elevado aumento da deformação. Esta diz-se então que é plástica e quando a tensão for removida a deformação não regressa a zero; o material foi deformado de modo permanente.
Se eventualmente a tensão ultrapassar o limite de resistência do material este "cede". Em algumas rochas a cedência pode acontecer abruptamente, ainda dentro do limite elástico; a isto chama-se comportamento frágil.
O comportamento não-frágil, ou dúctíl, dos materiais sob tensão depende da escala de tempo da deformação. Um material elástico deforma-se imediatamente quando a ele se aplica uma tensão e mantém a deformação constante até que a tensão seja removida, após o que a deformação regressa ao estado inicial.
O nosso conhecimento sobre a estrutra e natureza do interior da Terra resulta sobretudo do estudo das ondas sísmicas libertadas nos sismos. Os sismos ocorrem na crosta e no manto superior quando a tensão tectónica excede a resistência local das rochas e, por consequência, estas cedem ou fracturam. Para além da zona de cedência, as ondas sísmicas radiam por propagação