CAPITLIZACAO
Muitos esperavam que depois da II Guerra Mundial o EUA sofresse com uma grande depressão, assim como ocorreu com o fim da I Guerra Mundial, onde depois de um período próspero com a economia veia uma crise nadécada de 30, mas ao invés disso o que vimos foi uma nação “rebocada pelo poder de consumo e timpanizada pelos orçamentos militares, a economia expandiu-se de forma tão explosiva (...)” (LEUCHTENBURG, 1976, p. 703).
Issoocorreu porque o EUA foi o grande produtor que abasteceu a Europa durante o período da II Guerra Mundial, depois de um período, o EUA passou a não mandar a mesma quantidade de produtos para a Europa, com isso incentivou apopulação a comprar, pois até então os americanos apenas compravam o que necessitavam, pois com o “(...) desempenho econômico possibilitou a elaboração e a difusão da cultura de consumo. Com o país perto do pleno emprego,milhões de americanos viram-se livres das angústias sobre a subsistência que os havia absorvido nos anos 30” (LEUCHTENBURG, 1976, p. 704).
Com isso surgem várias instituições como os supermercados, pequenas mercearias nosubúrbio e os shopping centers, que não ficou restrito apenas no EUA, vários países europeus impressionados com isso, também começaram a importar esse tipo de comportamento consumista. E segundo Hobsbawn,o modelo de produção em massa de Henry Ford espalhou-se para indústrias do outro lado dos oceanos, enquanto nos EUA o princípio fordista ampliava-se para novos tipos de produção, da construção de habitações à chamadajunk food (o McDonald’s foi uma história de sucesso do pós-guerra). Bens e serviços antes restritos a minorias eram agora produzidos para um mercado de massa, como no setor de viagens a praias ensolaradas. Antes