Definição de partido político
As três obras máximas que o século XX já produziu acerca dos partidos políticos, quais sejam os livros clássicos de Ostrogosky (La Démocratie et l’organization des Partis Politiques), Michels (Les partis politiques: essai sur les tendances oligarchiques de Démocraties) e Duverger (Les partis politiques), não foram suficientes para definir o que seria partido político.
No entanto com obra de Ostrogosky estudou, com amplitude sociológica e admirável cunho científico a máquina eleitoral, o caucus e o boss político na organização dos partidos americanos. Com Michels formulou-se a teoria da destinação oligárquica dos partidos, a “Lei de Brone” da burocratização partidária, investigando-se ainda a referida lei que conduzia poder às mãos de uma elite satisfeita colocada acima da massa eleitoral e que mantinha o monopólio de sua influência e poder de decisão. Já com Duverger, a ciência politica cancelou todas as classificações de forma de governo que vinha desde a divisão feita por Aristóteles (Monarquia, Aristocracia e Democracia) até chegar a de Montesquieu para acatar apenas àquela do autor Francês, ou seja, a que faz apenas inteligível alguns sistema governante quando se distinguem os governos em monopartidários, bipartidários e multipartidários.
Diante da dificuldade em conceituar partido político através das teorias apresentadas pelos publicitas modernos acima, passou a estudar alguns textos clássicos da literatura política, em busca de definições que tragam uma melhor noção do que seria uma organização partidária.
Primeiramente cita-se Burke, que, em 1770, definiu partido como “um corpo de pessoas unidas para promover, mediante esforço conjunto, o interesse nacional, com base em algum princípio especial, ao redor do qual todos se acham de acordo”.
Em seguida, em 1816, Benjamim constante conceituou partido político como “é uma reunião de homens que professam a mesma doutrina política”. Essa definição, segundo Levy Bruhl,