Definição de jogo
J. Huizinga escolheu para discursar, o tema: Os Limites do jogo e do sério na cultura em uma tese de um trabalho publicado em 1938, Homo Ludens. Sua obra foi motivo de reflexões e de grande contribuição para o desenvolvimento civilizacional no que diz respeito ao jogo. Definindo o que é o jogo e suas manifestações culturais, sendo muito bem sucedido, mais deixando uma sensação de que todos sentem as mesmas emoções ao fazê-lo. Mesmo em suas formas mais simples, o jogo é mais do que um fenômeno fisiológico ou reflexo psicológico, ultrapassando limites biológicos e físicos.
Em sua definição de jogo, sua obra deixa varias lacunas a serem investigadas.
Segundo Huizinga o jogo é uma ação sem interesses materiais em sua própria essência, com suas regras, e que se realiza num determinado tempo e espaço e que se comunica com o mundo, e sendo uma ação livre.
Huizinga oscila nas definições de jogo, contradizendo-se em muitos instantes, ele destaca o brincar do jogo, e não a competição.
Sua definição acaba sendo fértil e ao mesmo tempo exagerada, entre jogo e o mistério, é preciso ser racional, se brincamos ou jogamos, temos que ter consciência disso, sem deixar que o divertimento faça parte de tudo. Criticando os jogos de azar sob qualquer forma, ficando praticamente fora da obra de Huizinga, não considerando o jogo como forma de interesses econômicos. Algumas vezes o jogo acaba por gerar lucros, existem profissionais que ganham a vida com o jogo, e que se preocupam com isso, o comercio e o lucro, tem suas raízes no jogo, pois tudo é jogo.
O jogo deve ser definido como uma atividade livre e voluntaria, sem obrigações, só existe jogo quando ele quer ser jogado. Em todas as suas maneiras de ser realizado o jogo tem sua razão e objetivo. O jogo é essencialmente uma ocupação separa, isolada, realizado em seu tempo e espaço, suas regras são absolutas e não permitem discussão, sendo uma atividade que deve se manter a incerteza dos resultados, tendo espaço