Resumo do capítulo 7 historia da arte
O lugar da arte não-ocidental na história
Uma reavaliação da maneira em que a arte é escrita foi feita nas décadas de 60 e 70. Antes mulheres em geral, artistas e a arte de outras culturas eram deixados de fora da arte escrita, pois esses eram vistos como desprovidos de importância.
A arte da África muitas vezes é descrita como “primitiva” ou “ingênua”, esse termo é aplicado fazendo esquecer que a arte egípcia pertence ao continente africano. Quando considerado o contexto histórico e social passa-se a ter uma percepção totalmente diferente sobre o assunto.
A arte da China abriga uma gama de formas de expressões artísticas, da pintura à porcelana não faltam exemplares, porém muitas vezes essas formas de arte são esquecidas em prol da escultura. Novamente é o nosso preconceito que nos impede de ter uma percepção mais ampla da arte deste país, pois para adquiri-la é necessário considerar a concepção chinesa do que é arte, ponderando, por exemplo, o fato de a caligrafia ser considerada uma das formas de arte mais importantes. Assim como a arte ocidental, a arte chinesa exerceu diferentes funções na sociedade, sendo elas relacionadas à morte, à vida e à religião, desta forma a concepção que nos agregamos à um objeto pode ser totalmente diferente da concepção que é agregada por quem viveu naquela sociedade.
A arte “primitiva” pode ser vista de duas maneiras. O primeiro é o primitivismo, que é basicamente um estilo de arte onde o fundamento se baseia na reinterpretação e no reemprego das artes não-ocidentais por artistas ocidentais. A segunda é a colocação da palavra no sentido pejorativo.
Na primeira parte do século XX o encontro de artistas historiadores e escritores com a arte “primitiva” através do primitivismo faz com que o conceito sobre essa arte seja revisto, levando o artista a repensar a sua relação com o mundo. Essa mudança começou com o interesse intrínseco de romper as normas acadêmicas e canônicas da prática artística.
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