Livro: História da Arte – Gombrich. Resumo do Capítulo 7: Olhando para o Oriente.
Resumo do Capítulo 7: Olhando para o Oriente.
Olhando para o Oriente.
É importante ver como duas outras grandes religiões reagiram à questão das imagens, que tanto absorveu os espíritos do mundo ocidental. A religião do Oriente Médio, nos séculos VII e VIII da era cristã, a religião dos conquistadores maometanos da Pérsia. Mesopotâmia, Egito, África do Norte e Espanha.
Fora dos domínios islâmicos, o mundo familiarizou-se com essas invenções através dos tapeies orientais podemos ver seus padrões sutis e exuberantes esquemas cromáticos a Maomé, que desviou o espírito do artista dos objetos do mundo real para esse mundo de linhas e cores. Seitas entre os maometanos foram menos rigorosas em sua interpretação da proibição de imagens, permitiram a pintura de figuras e ilustrações, desde que não tivessem relação com a religião. A ilustração de romances, histórias e fábulas, feita na Pérsia a partir do século XIV, mais tarde também na índia sob os governantes maometanos (mongóis), mostra como os artistas dessas terras tinham aprendido muito com a disciplina ao desenho de padrões abstratos.
As figuras e plantas têm um ar de terem sido recortadas de papel colorido e distribuídas pela página para formar um perfeito padrão. Mas, por causa disso, a ilustração ajusta-se ainda melhor ao livro do que seria o caso se o artista tivesse desejado criar a ilusão de uma cena real. Podemos ler essa página quase como lemos um texto. O impacto da religião sobre a arte foi ainda mais forte na China. Sabe-se pouco dos primórdios da arte chinesa, exceto o fato de os chineses terem sido muito eficientes na arte de fundir o bronze desde data remota, e de alguns dos vasos de bronzes usados nos templos antigos remontarem ao primeiro milênio antes de Cristo. Eles concebiam a arte como um meio de recordar ao povo os grandes exemplos de virtude nas eras douradas do passado. Um dos primeiros rolos chineses ilustrados que foram preservados é uma coleção de grandes