Definiçao de jogo para Wallon
Segundo Wallon, na educação, o brincar deve ser tão valorizado quanto o cuidado, o amor, o descanso e a nutrição. O brincar em movimento, para a criança, é a representação de seu dia a dia. Por meio dele, ela expressa sua criatividade, sentimentos e descobertas sobre si mesma, o outro e o meio ambiente. A curiosidade e agitação naturais entre as crianças fazem do movimento um estímulo para o seu crescimento biológico, intelectual, emocional e social.
Henri Wallon (1981) diz: “... interpreta o jogo como uma forma de transgressão do cotidiano e de normas.”
O jogo voluntário da criança, diz que toda a atividade é lúdica. Assim se um jogo é imposto, deixa de ser jogo.
Considera essencial que a criança tenha a oportunidade de brincar, pois é através do corpo que ela constitui a primeira comunicação com o meio.
O fator mais importante para a formação da personalidade não é o meio físico, mas sim o social. Este é um processo de construção progressiva, onde se realiza a relação de duas funções principais:
A afetividade, ligada à sensibilidade interna e orientada pelo social;
A inteligência, ligada às sensibilidades externas, orientada para o mundo físico, para a construção do objeto.
Na concepção de Wallon (1995), “Infantil é sinônimo de lúdico.”
Toda atividade da criança é lúdica, no sentido que se desempenha por si mesma antes de poder integrar-se em um projeto de ação mais extensivo. Esta sendo imposta, deixa de ser jogo, passa a ser trabalho ou ensino.
Os jogos infantis, segundo Wallon, são classificados em: - Jogo funcional: Buscam a exploração dos movimentos corporais (movimentar os braços, tocar objetos, reproduzir sons...) e ao sentir prazer com isso, passa a repeti-los inúmeras vezes.
- Jogos de ficção: Envolvem o faz de conta. Aqui é a imaginação que domina. A criança joga de representar de casinha, de professora, de médica...
- Jogos de aquisição: Envolvem a capacidade de