Deficiência Visual
1. Definição
Este trabalho visa abordar a deficiência visual dando ênfase à baixa visão, que se assinala pela redução da acuidade visual central; e à cegueira, a qual corresponde à perda total da visão. Dentre os elementos que serão abordados, temos o conceito de deficiência visual, sua classificação, causas, os sentidos que mais se desenvolvem pelo fato de não haver a visão ou de existir uma redução na mesma, tais como o olfato, o tato, a audição, além disso, para deficientes visuais, é necessário que haja uma atenção diferenciada a suas necessidades especiais, por isso, também buscaremos demonstrar as formas de intervenção educacionais realizadas a indivíduos com essa deficiência, bem como medidas profiláticas e orientação aos pais.
Isto posto, salientamos que no decorrer do tempo houve várias tentativas de definição para a deficiência visual em meio aos diferentes pesquisadores, entretanto, “Hoje, existe um acordo entre todos os estudiosos do tema, entre os quais se encontram professores, educadores, médicos, [...] denominando deficiente visual todo sujeito que possui uma alteração tanto no funcionamento quanto na estrutura dos olhos” (GONZÁLEZ e DÍAZ, 2007, p. 101). Assim, seu conceito mais abarcado nos dias atuais remetem-se, primeiramente, a distinção a qual devemos fazer com relação à baixa visão, esta que se caracteriza pela deficiência visual e a cegueira, que corresponde a perda total da visão. A esse respeito, Martin e Bueno (1997), ponderam que:
“A OMS considera que existe deficiência visual quando a acuidade visual de ambos os olhos, com correção, é igual a 0,3. A maioria dos países considera cegueira quando a acuidade visual é igual ou inferior a 0,1, ou se existe uma redução do campo visual inferior a dez graus” (MARTIN e BUENO, 1997, p. 217).
Dessa forma, em alguns casos de pessoas que têm deficiência visual, provavelmente terão capacidade de ler e escrever com tinta, apesar da diminuição de sua capacidade