Deficiência visual
Gilmar da silva
Durante muito tempo os deficientes (físicos ou mentais) foram perseguidos e mortos como se fossem aberrações da natureza ou criações do mal. os deficientes visuais tiveram tramento menos hostil, em relações aos outros deficientes, mesmo que de forma desfavorável perante as pessoas normais. Eram atribuídos a eles papel de vidente, contador de historias, poetas e outras qualidades de caráter místico. Essa condição só foi mudada no ano de 1784, quando o francês, Valentin Haüy, criou o Instituto Nacional dos jovens cegos. Esse instituto não se caracterizava por ser apenas um abrigos onde os deficientes visuais ficavam isolados do resto do mundo, mas dava condição para que esses deficientes fossem alfabetizados. Com grande êxito, esse modelo foi seguido, mais tarde, por toda a Europa. A partir da criação desse instituto os deficientes visuais foram tratados como pessoas que precisavam de uma assistência, não de isolamento. Um grande para melhorar a assistência dos cegos foi a criação do braile pelo Francês Louis Braille no ano de 1827 em Paris. Esse sistema tem como fundamental o reconhecimento pelas pontas dos dedos de pontos em autorrelevo, pontos que representam letras, números e notas musicais. No Brasil, a assistência aos deficientes visuais começou no século XIX com a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, pelo então imperador D. Pedro II. Com a proclamação da republica o ex-diretor do Instituto, Sr. Benjamin Constant, adotou novos modelos de assistencialismo para os deficientes, numa perspectiva de inserir-los na sociedade. Dessa forma, a educação dos cegos crescia na proporção que crescia a educação no Brasil. Passado um grande período, na década de 20 foram criados três instituições para atender os deficientes visuais. Posteriormente nas décadas de 30 e 40, seguindo o crescimento de instituições para atendê-los, foi criado em quase todas as capitais brasileiras instituições especializadas nesse atendimento.