Deficiencia visual
Segundo a OMS (1992), o indivíduo com baixa visão ou visão subnormal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas visuais, mesmo após tratamento e/ou correcção óptica convencional. O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta visual que inclui dois grupos: a cegueira e a baixa visão (visão subnormal).
É considerado cego aquele que apresenta desde ausência total de visão até a perda da percepção luminosa. O principal meio de leitura e escrita para os invisuais é o sistema Braille.
É considerado portador de baixa visão, aquele que apresenta uma diminuição de acuidade visual que pode ser central, periférica ou sensibilidade dos contrastes. Estes indivíduos poderão recorrer a auxílios ópticos.
As causas desta deficiência podem ser: Hereditárias;
Adquiridas (infecciosas, traumáticas e nutricionais);
Visão Normal: Cataratas:
Glaucoma:
Retinopatia Diabética:
Factores de risco:
Histórico familiar de deficiência visual por doenças de carácter hereditário;
Histórico pessoal de diabetes, hipertensão arterial e outras doenças sistémicas que podem levar a comprometimento visual; Não realização de cuidados pré-natais e prematuridade;
Não utilização de óculos de protecção durante a realização de determinadas tarefas;
Não imunização contra rubéola da população feminina em idade reprodutiva, o que pode levar a uma maior probabilidade de rubéola congénita e consequente comprometimento da acuidade visual.
Dados estatísticos:
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 1% da população mundial apresenta algum grau de deficiência visual. Mais de 90% encontram-se nos países subdesenvolvidos. Nos países desenvolvidos, a população com deficiência visual é composta por cerca de 5% de crianças, enquanto os idosos são 75% desse contingente. Em Portugal: Refira-se que a deficiência visual é a deficiência com maior expressão em Portugal. A deficiência visual abrange mais 20