Deficiência visual - slides
Componente Curricular: Tecnologia Assistiva.
A história da deficiência visual na humanidade é comum a todos os tipos de deficiências. Os conceitos foram evoluindo conforme as crenças, valores culturais, concepção de homem e transformações sociais que ocorreram nos diferentes momentos históricos.
As preocupações de cunho educacional em relação às pessoas cegas, surgiram no século XVI, com Girolìnea
Cardono – Médico Italiano – que testou a possibilidade de algum aprendizado de leitura através do tato. Peter
Pontamos, Fleming (cego) e o padre Lara Terzi escreveram os primeiros livros sobre a educação das pessoas cegas.
A partir de então, as idéias difundidas vão ganhando força até que no século XVIII, surge em Paris a primeira escola para cegos. Nela Hauy exercita sua invenção – Um sistema de leitura em alto relevo com letras em caracteres comuns.
No século XIX proliferaram, na Europa e nos Estados
Unidos escolas com a mesma proposta educacional.
O novo sistema com caracteres e relevo para escrita e leitura de cegos é desenvolvido por Louis
Braille e tomado público em 1825 – o Sistema
Braille. Assim , o processo de ensino aprendizagem das pessoas cegas deslancha, possibilitamlhes maior participação social. A falta dessas experiências pode prejudicar a compreensão das relações espaciais, temporais e a aquisição de conceitos necessários ao processo de alfabetização. O desenvolvimento da criança cega sofre interferência da perda visual, acarretando dificuldades para a compreensão e organização do meio. Observa-se a necessidade de estimulação permanente, dentro das possibilidades da faixa etária, a fim de que alcance progresso em todas suas potencialidades. Crianças com perda visual severa podem apresentar ainda atraso no desenvolvimento global. Isto se deve em grande parte à dificuldade de interação, apreensão, exploração e domínio do meio físico.
Temos cinco principais sentidos com os quais percebemos o mundo