Deficiência de magnésio
Aproximadamente 30% do magnésio existente no indivíduo adulto esta nos músculos e 60% no esqueleto. Existem mais de 300 enzimas diferentes, distribuídas pelo organismo, são ativadas pelo magnésio o que evidencia a sua importância no metabolismo humano. O magnésio é essencial ao metabolismo da glicose, à produção de energia celular, à síntese de proteínas e do DNA, à manutenção do potencial elétrico dos nervos e das membranas das células musculares, e para a transmissão do impulso elétrico através da junção neuromuscular.
A deficiência de magnésio pode causar alterações da personalidade como: ansiedade, irritabilidade, emotividade excessiva, quadros depressivos e agitação. Na infância pode causar hiperatividade. Além dessas alterações pode causar perda de apetite, azia, náuseas, vômitos, cansaço matinal, fadiga, fraqueza muscular, cãibras, tremores, e alteração do sistema nervoso central.
A falta de magnésio aumenta o tônus vascular agravando quadros de hipertensão arterial. Vários estudos evidenciam uma correlação importante entre diminuição do magnésio no organismo e aumento das patologias cardíacas como infarto do miocárdio e arritmias. A deficiência de magnésio provoca aumento da agregação plaquetária, aumento do colesterol e dos triglicérides.
O magnésio é indispensável à fixação de cálcio nos ossos, podendo causar ou agravar quadros de osteopenia e osteoporose no adulto e dificultar a calcificação correta dos ossos na infância e adolescência.
A deficiência de magnésio pode ocorrer devido a dietas pobres neste mineral ou devido a outros fatores, como alterações da absorção, quadros de stress, exposição a tóxicos (no caso alumínio, chumbo e níquel), deficiência de vitamina B6 ou de boro, ingestão alcoólica, tabagismo e a diversas alterações endócrinas (diabetes, alterações da tireóide e das paratireóides).
Alimentação: O Magnésio está amplamente distribuído nos alimentos. Seu maior teor é encontrado nos grãos integrais, nas folhas