Ca e mg na cultura de feijão
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CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES “JANE VANINI”
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INSTITUTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLÓGICAS
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DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA
Consequências do Ca++ e Mg++ na cultura de Feijão
(Phaseolus vulgaris L.)
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Discente: SOMA, W. K. M.;
CÁCERES/MT, OUTUBRO DE 2012.
INTRODUÇÃO
O feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris L.) é a espécie mais cultivada dentre as demais do gênero Phaseolus, considerando vários gêneros e espécies, onde é cultivado em 117 países em todo o mundo, com a produção em torno de 25,3 milhões de toneladas, em uma área de 26,9 milhões de hectares, considerando apenas o gênero Phaseolus, em 2006, 67,3% (12,7 milhões de toneladas) foram originados de apenas 6 países, sendo o Brasil o maior produtor (18,2% da produção), (FAO, 2008 modificado de JUNIOR, 2008). O feijão representa um dos mais importantes componentes na alimentação da população brasileira, sendo uma fonte de proteína importante para as classes mais carentes da população. No Brasil o feijoeiro vem deixando de ser considerada uma cultura de subsistência e se tornou uma das culturas mais rentáveis com o uso de alta tecnologia. Nesse caso, a nutrição mineral se destacou como um dos fatores mais importantes para o aumento da produtividade nas lavouras de feijão do Brasil. Segundo Fageria, (1996) o feijoeiro é considerado uma cultura exigente em nutrientes, por ser extremamente sensível aos estresses ambientais, Roselem, (1994) considerou o feijoeiro uma planta muito exigente em nutrientes em função do pequeno e pouco profundo sistema radicular e ao seu ciclo curto. Silva & Silveira, (2000) relataram que o feijoeiro é uma planta bastante exigente em nutrientes e, por possuir ciclo curto, necessita que eles estejam prontamente disponíveis nos