Defici Ncia Visual No Mercado De Trabalho
Nº 21 Turma: 4422
Portadores de deficiência visual e o mercado de trabalho
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) (2013), existem 39 milhões de cegos no mundo, além de 246 milhões que sofrem de perda moderada ou severa da visão. No Censo de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a deficiência visual foi atribuída a 6.562.910 pessoas, sendo 6.056.533 delas com grande dificuldade na visão e 506.377 que são totalmente privadas desse sentido. Na mesma pesquisa, foi constatado que, no estado do Rio Grande do Sul, existiam 323.137 pessoas com grande dificuldade para enxergar e 28.748 que são totalmente cegas.
Como ressaltado por Gil (2000), durante muitos anos, uma pessoa cega que falasse bem, tivesse desempenho acadêmico satisfatório e bom nível de informação e verbalização deslumbrava e maravilhava a todos. Nada mais se esperava dela em termos de autonomia e independência.
Essa reação demonstra a expectativa geral quanto às possibilidades de uma pessoa deficiente visual. O preconceito impedia que ela fosse considerada capaz de executar toda gama de atividades que faz parte do cotidiano: deslocar-se sozinha, cuidar-se e vestir-se, alimentar-se, interagir socialmente de forma prática e adequada, competir no mercado de trabalho, fazer suas compras, casar-se, enfim, exercer seu papel de cidadão que conta com o respeito da sociedade e é aceito. (GIL, 2000)
Para os deficientes visuais, é importante o investimento na capacitação educacional e profissional, para ampliar seu conhecimento em novas tecnologias e métodos que permitam a sua inserção em diversas áreas do mercado de trabalho. Coutinho et al. (2012) diz que os deficientes visuais têm sua possibilidade de comunicação, interação e autonomia pessoal limitada pela falta de literatura massificada em Braille e, sem estudo, têm dificuldade em conseguir um emprego que explore suas capacidades.
Até recentemente, os cegos contavam com poucas