Defesa
INTRODUÇÃO 2 Variação linguística 3 Variação linguística diastrática 3 Linguagem popular; 4 Linguagem padrão/corrente; 5 Linguagem cuidado; 6 RESUMO 6 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIA……….…………………………………………………………………………………………. …………………………………8
INTRODUÇÃO
Este artigo abordará os conceitos das variações linguísticas na visão de Ferdinand de Saussure e de Soares Considerando que, na literatura linguística existem poucos estudos acerca da variação diastrática, o objectivo deste trabalho é tecer algumas reflexões sobre os processos de linguagem, que muitas vezes falamos sem saber qual a variante linguística eu estou inserido, e qual sua importância para o individuo que a fala e que tipo de interacção ela e capaz de produzir no contexto social e cultural. Será que estas variações podem destabilizar a língua nacional? Para estes questionamentos partirei de uma fundamentação teórica apoiada nos ensinamentos de Mattoso Câmara Jr., Soares e Francisco da silva Borba.
Variação linguística
Todas as línguas variam, ou seja, não existe nenhuma sociedade ou comunidade na qual todos falem da mesma forma. Em uma nação grande e extensa, a variação linguística se constitui em um fato natural e inevitável, se considerada a heterogeneidade social e os diferentes graus de contacto intergrupal das diversas comunidades aqui existentes.
O responsável pela divergência linguística entre diferentes subgrupos de uma comunidade local seria o factor sociocultural, estando entre os aspectos distintivos a idade, o sexo, a classe social, a profissão, o grau de escolaridade. Por fim, o nível da fala ou o registo de uso, que se refere ao nível de formalidade da situação em que ocorre a comunicação.
Mediante Saussure (2006, p, 221) "é o fenómeno de uma língua que sofrer variações ao longo do tempo, do espaço geográfico, do espaço ou estrutura social, da situação ou contexto de uso". Isso significa dizer que uma língua está sujeita a reajustar-se no tempo e no espaço para