defesa

- DOS FATOS -
Em sede de representação o Sr. _____________ afirma que:
“...utilizando-se de expediente, conseguiram, por induzimento, amealhar de forma escusa novo instrumento de mandato do antigo constituinte, e adentraram assim no referido processo de forma irregular, causando, desta feita, ao representante, prejuízos pecuniários e morais, já evidenciados, além de tumultuarem o processo, que é constante de (10) dez autores”.
Tal acusação é uma afronta, pois afirma o Sr. _____________ que o representante utilizou-se de expediente para amealhar novo instrumento de mandato, sem conhecer a realidade dos fatos.
- DO DIREITO -
Como afirmado acima, me encontrei em uma situação limite, pois o próprio Sr. _____________ se mostrava incomodado com a situação, pois nunca havia recebido qualquer contato do Sr. _____________.
Nesta situação me confrontei com o disposto na Seção I do Código de Ética Profissional, o qual assinala:
" SEÇÃO I
DEVERES FUNDAMENTAIS
I - Os deveres do advogado compreendem além da defesa dos direitos e interesses que lhe são confiados, o zelo do prestígio de sua classe, da dignidade da magistratura, do aperfeiçoamento das instituições de Direito e, em geral, do que interesse à ordem jurídica."
Estando o Sr. _____________ impossibilitado de exercer seu próprio direito por culpa exclusiva do seu procurador que sequer lhe informou o seu endereço completo, outra conduta não poderia ser a esperada senão zelar pelo prestígio da classe dos advogados e aceitar patrocinar os interesses do Sr. _____________.
Desta forma, aceitei patrocinar os interesses do Sr. _____________ e efetuei a comunicação do Juízo de que havia ocorrido acordo entre as partes litigantes, devendo ocorrer a extinção da demanda.
A própria conduta do advogado Sr. _____________, deixando o cliente Sr. _____________ desamparado de informações, constitui motivo justificado a aceitar o patrocínio dos interesses do cliente.
Tal situação encontra-se prevista no Código de