Defesa de socrates
O texto citado, nos apresenta uma narração feita por Platão se passando pelo próprio Sócrates. Sócrates é levado a julgamento por Meleto, sob a acusação de corromper moralmente a sociedade ateniense, sobretudos os mais jovens, e então o próprio começa a apresentar sua defesa. Em resumo, esse é o contexto geral do texto, mas ao que tudo indica, são as entrelinhas do ocorrido é que devem ser atentadas e propostas para reflexão. Como dito acima, Sócrates é levado a um “tribunal” popular, onde a sociedade irá julgá-lo. A acusação é de que o mesmo corrompe a socidade, tentando convencê-la sobre coisas que seriam, segundo seus acusadores, “blasfêmias”. No entanto, Sócrates, era um homem sábio que preferia buscar as verdades através de sua inteligência (no texto, a sua grande fonte inspiradora, seriam os deuses), desafiando e refutando o que por muitas vezes era aceito e aprovado por aqueles que eram considerados sábios na época. Não é díficil de imaginar que essas pessoas não começaram ver com bons olhos o trabalho, ou a “missão”, de Sócrates. Podemos ainda, traçar um paralelo com a história de Jesus Cristo, no qual o mesmo, com suas idéias novas e diferentes passou a incomodar as pessoas poderosas que se beneficiavam daquela mentalidade. Chegado o julgamento, Sócrates conseguiu refutar todos os argumentos de seu acusador, num embate de idéias, expondo todas as suas contradições, no entanto não fora suficiente para livrá-lo da sentença de morte. Embora surpreso com o resultado da votação, no qual as pessoas que votaram pela condenação excederam em apenas trinta votos, Sócrates não quis “apelar” de sua sentença. Muitos (ao que parece no texto, não está claro), buscam de maneiras emocionais, como levar parentes, chorar, etc para abrandar ou comover a multidão. Em suma, o relato se baseia nesses fatos, mas como dito acima, devemos analisar o legado de Sócrates e desse julgamento. Primeiramente ela nos mostra que: desde tempos antigos pensar