A defesa de Sócrates
- Mostra a defesa de Sócrates e as acusações de Meleto;
- A provável pena dada a Sócrates que era a morte e do que se esperava dela, com a análise da votação;
- Após a condenação temos a reflexão “aos que o condenavam” e “Aos que o absolveram”.
Sócrates era acusado de corromper a mocidade e de não crer nos deuses em que o povo crê e sim em outras divindades novas.
Ele iniciou uma trajetória da qual fazia interrogatório com políticos, poetas e oradores, concluindo que eles não eram tão sábios como diziam ser, logo ele percebe que deus quis apenas o tomar como exemplo e que o verdadeiro sábio é aquele como ele, que compreendeu que sua sabedoria é verdadeiramente desprovida do mínimo valor, é preciso estar em uma constante busca do conhecimento, por isso Sócrates não parou com sua investigação.
Ele pregava que o mais importante não é a riqueza ou a beleza, e sim a alma, segundo ele não é a posse, os bens que trás uma boa qualidade moral, uma disposição para a prática do bem.
Sócrates fala sobre o tribunal ateniense, que as penas não precisavam ser temidas e não havia necessidade dele preferir alguma pena, como a prisão, que segundo ele não queria viver enjaulado, ser exilado também não resolveria, porque se nem seus conterrâneos o suportam, quem dirá pessoas de outras cidades. A morte para ele seria a melhor saída, uma vez que não tinha medo dela e se ficasse vivo não pararia com seus interrogatórios.
Ele afirma que o juiz deve julgar seguindo as leis e não seguindo a quem ele quer favorecer, ele discorda da forma que são feitos os julgamentos, porque o acusado tem pouco tempo para se defender e alguns usam estratégias para manipular o julgamento a seu favor, como com choros, desculpas e lamentações, com isso nem sempre a lei é seguida de forma justa (Lei para ele é sinônimo de justiça).
Alguns argumentos