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As competências da Engenharia de Produção são ecléticas, e suas áreas de atuação variadas. Os profissionais, engenheiros de produção, são capacitados para trabalhar métodos de engenharia, bem como a gestão de projetos, de sistemas produtivos em organizações de bens e serviços, procurando racionalizar a utilização dos recursos das organizações, e assim melhorar seu desempenho global.
Por sua característica multidisciplinar, que permite formar profissionais que são capazes de atender a diversos tipos de atividades dentro das organizações, a Engenharia de Produção pode ser encontrada em todos os tipos de organizações. Segundo Naveiro (2002), diretor técnico da ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de Produção), o engenheiro de produção pode atender várias áreas, tais como as indústrias automobilísticas, eletrodomésticos, equipamentos, as organizações de serviços, como transporte, consultoria em qualidade, instituições e organizações públicas, como a Petrobrás, a Agência Nacional de Energia, o BNDEs, organizações privadas de petróleo, telefonia, bancos de investimentos e o agronegócio.
Este último setor vem, ao longo dos anos, tomando vulto na economia do país. Segundo a EMBRAPA (2002), o agronegócio brasileiro movimenta cerca de 40% do PIB do Brasil, com números como US$ 310 bilhões por ano e gerando aproximadamente 17 milhões de empregos. O destaque da agroindústria na economia brasileira já vem de longa data. Conforme Lucena (1995, p. 38) “a indústria nacional nasceu no campo”. A autora coloca que foi da tradição dos “coronéis” dos engenhos de açúcar, das fazendas de gado e café que surgiram os capitães da indústria nacional, com seu modo de administrar que, por vezes, também é oriundo desta época.
Existem vários fatores que são fundamentais no momento de se obter ou não sucesso em uma empresa. Características econômicas, gestão, a política do governo, novos investimentos em tecnologia, atualização. Mas, sem dúvida, o mais