Declinio do feudalismo e surgimento do renascimento
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O declínio do feudalismo pode ser atribuído a uma série de circunstâncias que, somadas, impactaram decisivamente o velho sistema e propiciaram o surgimento de uma nova sociedade. Dentre os motivos da decadência feudal, pode-se considerar a própria estrutura do sistema vigente, uma vez que este não favorecia o aparecimento de melhorias técnico-produtivas, o que, ao longo prazo, provocou sérios problemas de abastecimento numa população cada vez mais numerosa. Somam-se a isso os cada vez mais exploratórios trabalhos exigidos pelos senhores aos servos, o que acabou por desencadear inúmeras revoltas camponesas e o êxodo rural. Diante de tais problemas, muitos se lançaram nas Cruzadas - movimento liderado pela Igreja com o propósito de conquistar terras consideradas sagradas - em busca, além dos objetivos religiosos, de novas aventuras, terras e possibilidades de melhoria de vida. Este movimento teve imensa importância no fortalecimento das relações comerciais, permitindo o intercâmbio de mercadorias com o Oriente e possibilitando a utilização de moedas, enfraquecendo, assim, o velho sistema de trocas feudais. Tudo isso fortaleceu os centros urbanos, transformando as cidades em locais atrativos aos que fugiam dos problemas do campo. Além disso, guerras começavam a se alastrar, o que favoreceu a centralização política e a consequente formação dos Estados Nacionais. O feudalismo caía por terra, enquanto surgia uma nova sociedade e um novo movimento, que pregava valores bem diferentes dos de outrora: o Renascimento. O Renascimento surgiu como um antípoda da cultura medieval. Se antes predominava o teocentrismo, agora prevalece o antropocentrismo. O homem passa a querer controlar e gozar a vida terrena. Não só transformações no comércio, mas também os valores que até então predominavam, mudam drasticamente. Inovações no campo científico, econômico, artístico e filosófico, permitiram um definitivo distanciamento renascentista em relação à