declaração
O técnico em prótese dentária poderá através da manipulação de diversos trabalhos diferentes, estar levando através de suas mãos, micro-organismos nocivos de um trabalho a outro, o que deveria ser policiado diariamente.
Chamamos de infecção cruzada à passagem de um agente etiológico da doença, de um individuo para outro susceptível. Os profissionais da área de saúde bucal, incluindo dentistas, auxiliares e técnicos de prótese dentária, estão frequentemente expostos a microorganismos com potencial para transmissão de infecções. De um modo geral, os microrganismos são capazes de sobreviver em ambientes de diversas condições físicas. Entretanto, existe uma limitação da capacidade de sobrevivência de determinado microorganismo, em um ambiente desfavorável. Este recurso foi aproveitado pelo homem para o controle dos mesmos.
Na maior parte das vezes, os microrganismos têm vencido as medidas de segurança adotadas, colocando em risco a vida de profissionais e pacientes.
Durante séculos os profissionais de Odontologia e técnicos em prótese dentária realizaram seus trabalhos inconscientes dos riscos reais de contaminação inerentes á sua pratica, até que se compreendeu que as infecções poderiam ser transmitidas e adquiridas nos consultórios e nos laboratórios.
Para compreender o mecanismo da infecção cruzada, basta que atentamos para o que se passa dentro de um consultório, vamos sugerir uma situação hipotética. O paciente sentou-se na cadeira odontológica, o instrumental esterilizado foi disposto adequadamente e o profissional lavou criteriosamente as mãos. Porém, num dado momento o refletor precisa ter um melhor posicionado, a cadeira abaixada, novo instrumento precisa ser retirado da gaveta, as seringas de ar e água são manipuladas, as peças de alta e baixa rotação são trocadas.
Tudo que foi tocado pelo profissional, torna-se teoricamente contaminado.
Além disso, todas as superfícies da sala ficam contaminadas por aerossóis produzidos pela