Declaração dos direitos do homem e do Cidadão
Analise das declarações de 1793 e 1948.
Analisando as semelhanças entre os textos citados, a respeito das declarações dos direitos do homem e do cidadão de 1793 e 1948, ambas tinham carácter menos individualista e mais social em nome do ideal de fraternidade, na declaração de 1789, fica evidente um homem social que vive num contexto atual e para o qual a cidadania é mera formalidade frente à existência real. Reconhecer os direitos de grupos sociais representados por minorias de marginalizados, etnias diferentes, velhos, mulheres entre outros, também foi um passo considerável no processo de afastá-la do individual e aproxima-la do social se tornando a base para o principio de igualdade. Artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade aponta a generalidade atribuição dos direitos e pela abstração de quaisquer diferenças entre pessoas ou grupos visando a proteção de todos os seres humanos.
Considerando que os períodos sejam diferentes, há entre a ligação histórica, cujo o contexto foi marcado por disputa de poderes, religião, interesses políticos e econômicas e a grande devastação e crueldade da vida humana muitas pessoas foram brutalmente assassinadas pois durante os dois períodos os direitos e garantias civis foram completamente ignorados e suspenso pelos que estavam no governo.
Antes da declaração de 1793 a sociedade da época era controlada pela facção da Montanha dentro do partido jacobino, perseguiu e assassinou seus adversários, cerca de 17.000 pessoas foram guilhotinadas. Após a instituição da Convenção, o governo, precisando do apoio das massas populares criou diversas leis de assistência e garantia dos direitos humanos estabelecidos pela revolução com o tema liberdade, igualdade, fraternidade com o proposito de amenizar