declaração dos direitos do cidadão

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO

Disciplina: História Moderna da Formação do Sistema Internacional
Professor: Joaquim
2013.1

A França era absolutista, ou seja, todo o poder do país estava nas mãos de um monarca. Naquela época, acreditava-se que essa era a forma de regime capaz de se fazer respeitar a unidade nacional e de obedecer a uma autoridade centralizada. Porém, essa forma de organização não era justa. Os nobres e o clero oprimiam o povo e faziam valer seus interesses de formas injustas, assim os cidadãos eram limitados por imposições dos governantes do Estado. O problema, é que essa opressão não era evidente à maioria da população, pois, em muitos lugares era o mesmo tipo de regime, dando a entender que seria normal essa forma de administração do Estado.
Quando as ideias do humanismo e do iluminismo foram se espalhando pela Europa, o povo viu que poderia deixar de ser obrigado a servir aos interesses do governante e em oposição teriam um governo servindo aos seus interesses, garantindo direitos e deveres.
Essa mudança de visão deu inicio a chamada Revolução Francesa, que almejava dar todo poder ao povo, porém, isso foi logo derrubado, já que a burguesia assumiu o controle do estado quando a nobreza e o clero foram derrotados. De qualquer forma, algo foi alcançado. A ideia de que o povo deveria ser o interesse central do Estado, foi levada a sério. Daí advém a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão é um documento composto de dezessete artigos que define os direitos individuais e coletivos dos homens como universais, pois são válidos e exigíveis a qualquer tempo e em qualquer lugar. Tem um ideal de liberdade, igualdade e fraternidade humanas, acima dos interesses de qualquer particular.
Essa declaração foi inspirada pela doutrina dos direitos naturais, pelas ideias iluministas e na Revolução Americana. Foi aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte