De Maria Inez Padula Anderson
Foi elaborado um trabalho tendo como objetivo estudar : a distribuição da população idosa.
CONDIÇOES E MORADIAS
Na zona rural, a análise dos itens relativos a saneamento básico, rede elétrica e existência de vaso sanitário demonstraram a total precariedade das condições de vida da grande maioria de idosos que lá moravam. Nessa região, mais de 60% dos idosos não contavam com eletricidade, 75% não tinham água canalizada, e somente 35% possuíam vaso sanitário e filtro de água. Mais de 70% dos idosos da zona rural não possuíam bens eletrodomésticos comuns, como geladeira, telefone, televisão e automóvel. O telefone, meio de comunicação de grande benefício social - sob vários aspectos - para a terceira idade, só estava presente em no máximo 1,5% dos domicílios, ressaltando-se que nenhuma residência de idosos com 80 anos ou mais possuía telefone. O esgotamento sanitário e a coleta de lixo eram pontos também críticos, uma vez que praticamente inexistia rede coletora de esgoto; a população utilizava fossas sanitárias e outros recursos. A coleta de lixo beneficiava menos de 3% dos moradores.
Na zona urbana os números revelaram um quadro mais favorável. Ainda assim, chama atenção o fato de que quase 30% daqueles com 80 anos ou mais não possuíam geladeira. Aliás, na maioria das vezes os idosos "mais idosos" - 80 anos ou mais - eram os menos beneficiados com a existência desses bens e serviços, o que pode refletir uma perda progressiva do padrão de vida que acontece - com freqüência- na terceira idade e/ou uma melhoria nas condições de vida das coortes mais recentes.
RENDA
A renda domiciliar per capita foi obtida indiretamente através da divisão da renda pelo números de abitantes do domicilio quase 50% dos idosos com 80 anos ou mais tinham renda até meio salário ao passo que na faixa etária entre 60 e 69 anos este percentual foi de cerca de 35% no Brasil como pode ser constatado a pobreza é