DE CEUTA A TIMOR
Cap. 1 – Expansão Portuguesa e Expansão Europeia – Reflexões em torno da génese dos descobrimentos. O autor fala sobre a afirmação <<a de os povos peninsulares iniciaram no século XV a expansão mundial da Europa>> e coloca que a primeira vista parece uma evidência, mas é possível que não seja. Ele questiona se os portugueses deram início a expansão ibérica ou a sua própria expansão. E esse trecho foram imitados por Castela e pelos demais povos ao longo dos tempos, e que pode ser paralela, por não possuir um perfeito sincronismo entre a expansão portuguesa e a Castelhana, mais tarde. A expansão europeia seria possível duas abordagem metodológicas contrarias, mas não contraditórias. O problema é saber se a expansão europeia é externa e formal , múltiplo de suas origens e na sua natureza, que permite tratar como fenômenos separados as sucessivas expansões nacionais, jamais de causa e efeito. Não haverá de buscar razões da prioridade da expansão portuguesa nem inversamente as do retardo das demais. Ou autenticamente intrínseca e material, que além de fruto das mesmas raízes e produto de suas pulsões, ainda que secundariamente diversificado nas suas manifestações, onde se considera como um todo orgânico a expansão europeia e as várias expansões nacionais passam a ser apenas de gênero e espécie. Para o autor, seria necessário buscar a causa comum, para em seguida determinar e tentar interpretar as diferenças especificas. E entre essa diferença especifica, está a precocidade da expansão de Portugal, que seria a mais perturbante para ele, pois acredita que a expansão seria um crescimento que transborda. E o paradoxo está no fato da Expansão europeia partir de um país que em nenhum ponto de vista pode ser considerar a vanguarda da Europa. Cita a modéstia de Portugal em suas construções em relação as da França ou Espanha. Cita Orlando Ribeiro, em seu livro Introduções