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CONSEQÜÊNCIAS DA MUDANÇA DE DATUM NA
REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DIRECIONADA PARA AMBIENTE SIG
Vivian de Oliveira Fernandes
Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia vivian.fernandes@ufba.br Ruth Emilia Nogueira
Professora Adjunta da Universidade Federal de Santa Catarina renloch@cfh.ufsc.br ______________________________________________________________________
RESUMO
Ao se pensar em alterar o estado das coisas, com o intuito de provocar melhorias utilizando novas tecnologias, metodologias e produtos, deve-se considerar a situação existente. No caso da cartografia brasileira, em virtude da migração de um referencial topocêntrico para um geocêntrico, é necessário prever os possíveis problemas decorrentes desta mudança e tentar fornecer soluções que permitam o aproveitamento daquilo que foi produzido. É preciso ainda prever possíveis conflitos entre as partes envolvidas neste processo: os produtores de informação cartográfica e os processos que poderão afetar os usuários. Vários autores têm realizado pesquisas a respeito destas implicações na cartografia em virtude da mudança de referencial geodésico:
VASCONCELLOS (2005), DALAZOANA (2001), GALDINO (2006), PINO (2007),
COLLIER (1996), COSTA, (1999), COSTA (2003), FEATHERSTONE (1997),
VERONEZ (1998), OLIVEIRA (1998), SMITH & MOORE (1997), ZEPEDA & ORTIZ
(2006), OLIVEIRA et al (2007), entre outros. Neste trabalho são apresentados os resultados de um estudo para indicar prováveis conseqüências que poderiam ocorrer num mapeamento direcionado a um Sistema de Informações Geográficas – SIG no processo de migração de referencial. Em procedimentos de análises espaciais em ambiente SIG, é necessária a adequação topológica. A estrutura topológica instrui o computador de como as feições geográficas estão conectados entre si logicamente, é baseada nas posições relativas das feições no espaço como