Datum
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GOIÂNIA
Revisão
A definição de posições sobre a superfície terrestre requer que a Terra possa ser tratada matematicamente. A Terra é aproximada a um formato de elipsóide de revolução, que é um sólido gerado pela rotação de uma elipse em torno do eixo dos pólos (eixo menor). Estudos geodésicos apresentam valores levemente diferentes para os elementos do elipsóide, medidos em vários pontos da Terra. Assim, cada região deve adotar como referência o elipsóide mais indicado. No Brasil adotou-se o elipsóide de Hayford, cujas dimensões foram consideras as mais convenientes para a América do Sul. (Terra View) O Datum (do latim dado, detalhe, pormenor (pl. Data)) é constituído pela adoção de um elipsóide de referência que representará a figura matemática da Terra, um Ponto Geodésico Origem e um Azimute inicial para fixar o sistema de coordenadas no planeta Terra e servir como marco inicial das medidas de latitudes e longitudes. O critério para a escolha do Ponto Geodésico Origem é a máxima coincidência entre a superfície do geóide e do elipsóide. Portanto, um mesmo ponto do terreno terá valores de coordenadas diferentes quando referidas a diferentes Datum. (Langendolff, A.; Pelegrini, G de.)
Um datum planimétrico ou horizontal é formalmente estabelecido por cinco parâmetros: dois para definir o elipsóide de referência e três para definir o vetor de translação entre o centro da Terra real e o do elipsóide. Os mapas mais antigos do Brasil adotavam o datum planimétrico Córrego Alegre, que utiliza o elipsóide de Hayford. Mais recentemente passou-se a utilizar como referência o datum SAD-69, que utiliza o elipsóide de referência 1967. Existe também o datum vertical ou altimétrico, que se refere à superfície de referência usada para definir as altitudes de pontos da superfície terrestre. Na prática a determinação do datum vertical