Dança
O estudo da aquisição do hábito esportivo, a partir desta perspectiva, pressupõe um olhar sobre se movimentar e o corpo que pode re orientar muitas coisa do mundo.
O hábito é uma co-presença não evocada, co-presença de um passado que está a disposição. Entretanto, tenho um hábito (passado), mas tenho também a capacidade de criação (horizonte futuro), de instaurar uma nova conduta.
A cada novo movimento “os movimentos já realizados apresentam-se espontaneamente como alternativas à minhas espacialidade, sem que eu os precise.
O professor pode tentar reduzir determinado o movimento a indicações objetivas, mas o praticante nem sempre sabe descrever. objetivamente seus movimentos e só vai aprender fazendo. Este ‘fazer’, entretanto, nãoesta comprometido com a idéia de repetição. corpo enquanto potência de ação.
O prejuízo da concepção mecânica de técnica está em pressupor a representação do corpo e do movimento envolvidos.
. Os gestos nos encaminham a um futuro que está se anunciando, para o qual o hábito não dá conta e precisa ser retomado como motricidade espacial expressiva.
Aprendemos com o corpo, mas não um corpo instrumental, e sim com o corpo que somos e que constrói o mundo a cada momento, que flui no tempo e que se abre para um horizonte de possibilidades.
. O mundo não é algo exterior ao corpo, mas esta para seu equilíbrio. movimento não é o pensamento de um movimento, e o espaço corporal não é um espaço. aprendemos a dançar e isso bem o sabemos; a dança exige mais, e este ‘mais’ precisamos construir, ou deixar-se construir a partir de uma historicidade.
O fato é que temos o poder de compreender para além daquilo que possuímos, caso contrário não