A condição das mulheres no islão
Escola de direito
Técnicas de Estudo, Investigação e Expressão Jurídica
A CONDIÇÃO DAS MULHERES NO ISLÃO
Dalila Marlene Pussick dos Santos
340109242
(Ana Andrade, T3)
Porto, 22 de Outubro 2009
Nadia e Zana Muhsen, inglesas de origem iemenita, vendidas aos 14 e 15 anos.
Souad, Cisjordânia, queimada viva aos 17 anos.
Betty Mahmoody, americana, retida prisioneira, pelo marido no Irão.
Estes são apenas três dos milhares de casos que existem no Islão. Religião onde as mulheres têm uma condição muito precária, religião onde as mulheres «valem menos que as vacas ou as cabras, porque as vacas dão leite e as cabras dão carne», isto já diz muito sobre o que os homens pensam das mulheres. Muitas pessoas dirão, que hoje em dia as mulheres têm mais direitos do que antigamente, mas tanto nas grandes cidades como nas aldeias mais remotas, as mulheres vivem situações que aqui no Ocidente seriam considerados crimes graves, embora lá, seja uma coisa normal ao olhar de todos.
Temos primeiro as condições das jovens, não têm nem educação, nem cultura, são vendidas, e obrigadas a casarem-se com maridos escolhidos pelo pai. Depois temos as condições das mulheres adultas, casadas, tornam-se escravas, não que não o fossem antes de se casarem, solteiras, são tratadas como leprosas, porque uma mulher que nunca casou foi, ao olhar dos outros, amaldiçoada, o que faz que ninguém se queira aproximar desta.
Como previamente dito, Nadia e Zana Muhsen, duas irmãs inglesas, nascidas em Inglaterra, de pai iemenita e de mãe inglesa foram casadas à força. As duas foram enganadas pelo pai. Este, mandou-as para o Iémen em 1980, pretendendo que iam só de férias, quando na verdade, as vendeu a dois amigos, para se casarem com os filhos deles, por 1600€ cada uma.
Esta é, infelizmente, uma dura realidade para as mulheres islâmicas, ainda hoje, e não só nos países islâmicos. Nos países ocidentais que abrigam grandes comunidades islâmicas, como França ou Grã-Bretanha por exemplo,