Da me marca pai
Data: 25/02/2015
“Daí, me marca, pai!”
A escrita deste capitulo ‘Daí, me marca, pai’, demonstra bem como está a geração de hoje, onde muitos tem buscado firmar sua identidade através de marcas, podendo ser elas, marcas de grifes, tatuagens, piercings, brincos, ou marcas de ferro. Mas sempre tem aqueles que vão além e optam por juntar tudo isso no seu corpo. A questão é que, independente se o indivíduo prefere ser marcado por um ferro ou por uma tatuagem, tudo aquilo que alguém escolhe ter para adquirir certo status ou se mostrar pertencente a algum grupo, é marcação. Logo, as marcas de roupas, tênis, cintos, gravatas, entre outros, é considerada um tipo de marcação que serve para alguém se sentir dentro da sociedade, incluso em alguma comunidade.
Quando digo marcas de vestuário, digo Nike, Armani, Adidas, Calvin Klein e por aí vai. Essa e a tendência da geração atual, que a cada dia que passa, busca nessas marcas a sua expectativa de ser observado, avaliado positivamente por alguém. Assim, usufruir esse tipo de marca, segundo eles, significa status superior ao dos que não usufruem de vestuários ou demais marcas do mesmo valor ou importância.
Mas afinal, fazer tatuagens, usar piercings, ser marcado por ferros ou usar roupas de marcas faz você melhor que alguém, ou acaba inconscientemente te incluindo em um grupo uniforme de pessoas que, valorizam mais o valor agregado pertencente no seu corpo do que a identidade cravada em posturas positivas, princípios sociais, ética e caráter? Ou é possível conciliar esses dois tipos de identidade?
Creio que não. Ou você é um, ou outro, impossível ser feliz com duas identidades. Porém, em nenhum momento disse que, se você opta a primeira opção é sem caráter ou se opta a segunda, é totalmente correto, mas sim que, as escolhas que fazemos hoje pode refletir significativamente no nosso futuro e, assim, nos encaminharmos para uma geração anexada sobre máscaras, onde não te