Da inclusão escolar a inclusão social: a situação do surdo
Inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, independentemente de cor, classe social, condições físicas e psicológicas. É a garantia do acesso aos conteúdos básicos que a escola deve proporcionar a todos os indivíduos, inclusive aqueles com necessidades educacionais especiais. Já a respeito da inclusão social, incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. De modo geral, o termo é utilizado ao fazer referência à inserção de pessoas com algum tipo de deficiência às escolas de ensino regular e ao mercado de trabalho. Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da vida social, económica e política, assegurando o respeito aos seus direitos na Sociedade. O processo de inclusão social de pessoas com necessidades especiais tornou-se efetivo a partir da Declaração de Salamanca, em 1994, Convenção dos Direitos da Criança (1988) e da Declaração sobre Educação para Todos (1990). Referente a situação do surdo eles têm como primeira língua aquela com a qual se sentem mais à vontade, e que os ajuda a expressar melhor ideias e sentimentos: a língua de sinais brasileira (ou Libras).
A comunicação constitui uma das principais barreiras para a inclusão do surdo no ensino regular, pela própria dificuldade de interagir com o objeto de aprendizagem, com o professor e os próprios colegas. Dentre todos os avanços que a educação teve em relação a inclusão do surdo, o mais importante refere-se ao recurso humano. Quando se insere um intérprete de LIBRAS em uma sala de aula abre-se a possibilidade do aluno surdo receber a informação escolar nessa língua, por meio de uma pessoa competente, com formação específica para atuar nessa área
O surdo não é pior que o ouvinte, é cognitivamente igual, tem as mesmas capacidades e inteligência, porém é um sujeito que tem uma forma única, peculiar de aprender, pois compartilha