A realidade dos surdos no brasil hoje
GABRIEL FAUSTINO
JOSÉ LUIZ SILVA JUNIOR
MARIA CHRISTINA SCHULZ AMADO
A REALIDADE DOS SURDOS NO BRASIL HOJE
TUTORA: RITA DE CÁSSIA PAULINO
Pouso Alegre
2015
Até o final do século passado a oralidade era a maneira de pedagogia adotada para a inclusão dos surdos na educação escolar. Os surdos eram discriminados e marginalizados por serem vistos como pessoas “não perfeitas”, diferentes do padrão estabelecido pela sociedade. Aceitar estas diferenças era um grande obstáculo a ser ultrapassado, o preconceito, a falta de informação e interesse em aprender a lidar com esta situação acarretava na exclusão destas pessoas da sociedade.
A escola refletia direta e claramente esse processo discriminatório da sociedade para com os não enquadrados nos modelos definidos pela sociedade, pois sempre foi lugar onde encontramos a maior diversidade de grupos sociais (ricos x pobres, negros x brancos, homens x mulheres). UMA BREVE HISTÓRIA
Desde a Grécia Antiga a perfeição corporal, sempre foi muito valorizada e crianças com qualquer tipo de deformidade eram abandonadas, proibidas de serem alimentadas, jogadas ao mar ou proibidas de exercerem seus direitos.
Somente no século XVI esta situação começa a mudar, alguns pedagogos passam a admitir que os surdos possam aprender através de procedimentos pedagógicos, mas mantinham em segredo o modo como se conduzia a educação dos surdos; um exemplo disso é Samuel Heinicke (1727-1790), conhecido como o Padre do Método Alemão, importante pedagogo professor de surdos que alegava ter passado por tantas dificuldades que não pretendia dividir suas conquistas com ninguém.
Contudo famílias nobres e influentes contratam os serviços destes orientadores educacionais para que seus filhos aprendessem a falar, escrever e não fossem privados de seus direitos legais. Surge então o reconhecimento histórico do primeiro professor de surdos, por seus trabalhos através da escrita e de gestos manuais, o