Cárcere:escola ou reclusão
Um assunto muito controverso na sociedade que vivemos é o cárcere, a reabilitação de alguém que quebrou a “ordem moral e ética” a qual o grupo está acostumado. Mas seria efetivo realmente as prisões que utilizamos para castigar estes infratores? Deveríamos ter um sistema que aprisiona ou talvez uma reeducação do condenado? Muitos se colocam para cada lado da moeda, mas na maioria das vezes a sociedade como um todo não sabe realmente qual o caminho mais rápido, eficaz e o mais importante com menor custo para debater este problema. O filme “Tropa de Elite”, dirigido por José Padilha e ganhador do prêmio do Festival Hola Lisboa e Urso de Ouro de melhor filme em 2008, além de nove prêmios no Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro, é um dos filmes mais conhecidos em âmbito nacional que trata, mesmo que indiretamente, a questão do tratamento de infratores.Com o foco mais voltado para nossa realidade cotidiana o filme nos passa o lado “carcerário”, onde o meliante não tem direitos a não ser o de sofrer punições constantes pelo crime que cometeu.A concepção mais brutal exposta no filme causou choque na população brasileira na estreia do filme, mas acabou sendo mais bem aceito e até apoiado com o passar do tempo, pois é de sabedoria de todos que quem é um “menino mau” deve ser tratado como o mesmo. Isso nos leva a pensar que talvez não estejamos preparados para evoluirmos e passarmos a acreditar no próximo, estamos muito ligados a burocracia para acreditar em sentimentos.
O outro lado da moeda, o lado ideal de um mundo fabuloso e sem erros e malícias é retratado no livro “O menino do dedo verde”, de Maurice Druon. Este livro infantil que conta a história de Tistu, um menino feliz, que nasceu com todos os luxos, mas que não conseguia ir para a escola. Com isso os pais do garoto resolvem usar de seus criados para passar os conhecimentos da vida para ele, e é nesse ponto que o livro trata de cárcere.Senhor Trovões fala para Tistu que o cárcere