Ciclo de vida: O ciclo de vida começa com a ingestão de oocistos maduros a partir de água ou alimentos contaminados. Cada oocisto maduro possui 2 esporocistos e 2 esporozoítos. Esses oocistos atravessam um tubo digestório até chegarem a parte anterior do intestino delgado. Na luz do intestino delgado os esporozoítos são liberados dos esporocistos e penetram nas células epiteliais desse órgão, graças ao seu complexo apical. Quando intracelular, o esporozoíto sofre transformações morfológicas, como a perda de seu complexo apical, nutre-se e cresce. No final do crescimento, o núcleo começa a se dividir varias vezes, resultando numa forma multinucleada chamada de meronte. O citoplasma do meronte se divide para dar origem a um certo numero de filhos uninucleados, chamados de merozoítos. Esse processo de reprodução assexuada é também chamado de esquizogonia. Foram descritos duas gerações de reprodução assexuada, sendo que na primeira houve a formação de 8 a 12 merozoítos, enquanto na segunda foram formados 4 merozoítos. Os merozoítos são liberados na luz intestinal e penetram em novas células epiteliais, podendo repetir as fases da multiplicação esquizogônica. A segunda geração de merozítos se diferencia em microgametócitos ou macrogametócitos. Os micro e macrogametócitos amadurecem e formam microgametas (forma masculina) e macrogametas (forma feminina). Os microgametas são menores, flagelados e dotados de mobilidade, enquanto os macrogametas são maiores e imóveis. Dois gametas de sexos diferentes se unem e formam um zigoto diploide. Logo há a formação de uma membrana dupla ao redor do zigoto, passando a ser chamado de oocisto. Esse oocisto possui uma massa celular em seu interior. O oocisto é liberado da membrana celular, cai na luz intestinal e é eliminado juntamente com as fezes. Os oocistos que vão para o meio exterior ainda são imaturos. Na presença de oxigênio e umidade, os oocistos sofrem o processo de esporogonia, formando os esporocistos e,