Custos Indiretos

Custos Indiretos de Fabricação são aqueles que não podem ser associados diretamente a um determinado produto ou serviço específico. Podemos ter como exemplo algumas despesas de depreciação, salários de supervisores de diferentes linhas de produção etc. São indispensáveis à produção de vários bens e serviços, mas não se consegue (ou nem sempre vale a pena) identifica-los nos produtos.
Estes custos também podem ser chamados de Despesas Indiretas de Fabricação (DIF’s), Gastos Gerais de Fabricação (GGF’s) ou Despesas Gerais de Fabricação (DGF’s).
Um dos grandes desafios da Contabilidade é de transferir estes custos de fabricação aos produtos. Este processo é chamado de Rateio.
Quando uma empresa produz e comercializa um único produto, a distribuição dos custos indiretos é mais simples porque é somado tudo e distribuído diretamente para os produtos. Já quando é elaborado e comercializado mais de um produto, é necessário ser aplicado o rateio desses custos.
Existem alguns métodos de rateio para os custos indiretos que vamos ver no decorrer deste conteúdo.
Temos que ter a seguinte ideia: Um Custo comum em uma empresa que produz vários produtos, é necessário fazer com que cada bem absorva uma parte deste custo comum. Temos como exemplo o seguinte: O aluguel correspondente à fábrica seja de R$ 60.000,00 e que neste espaço físico (fábrica) sejam produzidos três produtos, A, B e C. Cada um destes produtos deverá absorver uma parcela dos R$ 60.000,00, conforme algum critério de rateio.

COEFICIENTE DE RATEIO

O rateio é utilizado porque consegue aplicar uma parte dos custos indiretos a cada um dos diversos produtos ou serviços de uma empresa.
Para chegar ao coeficiente de rateio, é necessário que seja determinado primeiro uma base de rateio.
Temos como exemplo de custo indireto o aluguel que custa R$ 60.000,00 em um ano e nesta mesma empresa espera trabalhar 15.000 horas-homem (h/h).
Podemos utilizar a seguinte fórmula para o Coeficiente de Rateio:

CR = R$