Custo do dinheiro
Introdução:
O objetivo deste trabalho é discutir as diferenças entre os regimes de capitalização.
Vemos que o valor do dinheiro muda ao longo do tempo, pois em algum momento convivemos com algum tipo de inflação ou variação cambial.
Sendo assim, R$ 100,00 recebidos hoje, valem mais que receber a mesma quantia daqui um mês ou mesmo um ano.
O valor do dinheiro sofre influência dos juros a ele aplicados, seja através de um investimento que o faça render, o custo de sua captação ou até mesmo o custo de oportunidade, quando o mesmo não é investido.
Para quem empresta, os juros são uma compensação pela transferência do usufruto do capital. Já para quem investe, os juros representam o retorno de um capital investido. O valor investido/emprestado é comumente chamado de principal, e a porcentagem do principal que é paga como taxa (o juro) é a chamada taxa de juros.
Justificativa:
O capital resultante entre a soma do valor investido e os juros aplicados, pode ser conhecido através do uso de duas ferramentas: cálculo do juro simples ou juro composto. Desenvolvimento:
A comparação do regime de capitalização simples e composto nos mostra algumas diferenças:
No regime de juros simples, a taxa de juros incide apenas sobre o capital inicialmente investido (e não se altera ao longo do tempo), ou seja, a remuneração é diretamente proporcional ao seu valor e ao tempo de aplicação.
Você aplicou em uma caderneta de poupança o valor de R$100,00, que renderá a juros simples uma taxa de 10% ao ano. No final de 4 anos,quanto esta aplicação terá rendido?
O resultado também pode ser encontrado pela fórmula VF = VP + VP x i x n, onde
VF é o valor futuro da aplicação, VP é o valor presente do capital investido, i é a taxa de juros aplicada (que nas operações deve ser escrita na forma decimal) e n o período de capitalização do capital.
VF = R$ 100 + (R$ 100,00 x 0,10 x 4)
VF = R$ 100 + (R$ 40,00 )
VF