Case sthil
UM PROCESSO DE MUDANÇA
Londrina 2012
1. Coloque-se como presidente da STIHL. Como você avalia as resistências citadas? Como você apoiaria o RH e os novos gestores no processo? Como você “neutralizaria” as forças de resistência dos funcionários? Você agiria da mesma forma com a liderança intermediária? Embase sua resposta em referências bibliográficas adequadas.
Resposta:
A resistência à mudança é amplamente discutida na literatura acadêmica por ser considerada um fenômeno complexo que traz grande dificuldade as empresas que estão em processo de transformação. Schein (1998 apud BORTOLOTTI; SOUZA; ANDRADE, 2012) refere-se ao tema de forma clara, mostrando que o problema é algo recorrente dentro das empresas e merece ser abordado com profundidade para que a empresa não fique limitada por essa resistência.
As constantes mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que ocorrem induzem as organizações a se adaptarem às estas condições de transformação de forma a aperfeiçoar uma posição competitiva e preparar para o futuro, todavia, na maior parte dos casos, essas modificações tornam-se frustrantes, com recursos desperdiçados, empregados demitidos ou decepcionados. Os fracassos de programas de mudança social se devem ao fato dos esforços para a mudança esbarrarem em resistências que podem ser atribuídas a inabilidade da organização de se preparar para a mudança antes que ela de fato comece (SCHEIN, 1988 apud BORTOLOTTI; SOUZA; ANDRADE, 2012)
Portanto, sabe-se que a resistência à mudança é algo natural dentro de uma organização, e que a STIHL passaria por essa dificuldade, já que propunha grandes mudanças para atingir os novos objetivos. Para obter sucesso nesse processo a empresa teria de passar por isso da forma mais suave possível, para que não tivesse perdas significativas, e que essa transformação não se tornasse um colapso para a organização.
Kotter e Schlesinger (1979 apud HERNANDEZ; CALDAS, 2001) diz que para passar por