Custeio por atividade
O presente artigo visa abordar o Custeio por Atividade ou Custeio ABC (Activity Based Costing) que tem por finalidade tornar os custos indiretos melhor alocados dentro de uma organização.
Este sistema foca, em sua concepção, a alocação de custos indiretos por cada empresa.
Este artigo pretende explicar de forma clara e objetiva a utilidade deste método na gestão estratégica das empresas, mostrando como ele pode auxiliar nas tomadas de decisões dos gestores dentro das organizações.
Palavras-Chave: Custeio ABC, atividades, gestão.
1. INTRODUÇÃO
Historicamente na década de 1920 se consolidou o Custeio Tradicional, o produto simbolizava o capitalismo, e a grande maioria das organizações se baseavam na produção em massa de produtos pouco diversificados, utilizando-se mão-de-obra intensiva. Os custos diretos (ligados diretamente à produção) eram fortemente preponderantes na composição dos custos, o Custo Tradicional foi adotado quase universalmente, talvez pela facilidade ou pelo comodismo da época. Porém com as mudanças em duas variáveis fundamentais como o aumento da participação dos custos indiretos na composição dos custos totais e o aumento da diversificação dos produtos e processos; fez com que resultasse na obsolescência do Custeio Tradicional para fins gerenciais e no surgimento de técnicas inovadoras como o Custeio por atividade. Ou seja, para acompanhar o mercado as organizações precisaram investir em qualidade, tanto para os clientes internos (funcionários) quanto para os clientes externos; os custos indiretos aumentaram significativamente e não podiam continuar mais a serem tratados como antes no sistema tradicional, surge então a idéia do Custeio ABC, ou custeio por atividade.
Embora haja indícios de que o Custeio ABC tenha origem em trabalhos desenvolvidos na General Electric, na década de 1960 nos Estados Unidos, somente com a intensificação da competição global, por volta da década de 1980, quando as empresas despertaram para a nova